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  • Tainara Cavalcante

Auditor que segundo Bolsonaro divulgou dados inflados de mortes na pandemia é afastado

O relatório foi desmentido pelo TCU, que afirmou nunca ter divulgado as informações. Contudo, o presidente ainda insiste na hipótese.

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado.


A suposta super notificação de óbitos causados pelo coronavírus mencionada por Bolsonaro (sem partido) nos últimos dias, se mostrou falaciosa. Agora, o ministro-corregedor do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, quer que a Polícia Federal investigue a adesão de informações falsas no órgão.


O levantamento considerado inflado e que foi divulgado pelo presidente foi feito pelo auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, que incluiu os dados no site do TCU no domingo (6).


Ele mostrava que 50% das mortes registradas como COVID não foram causadas pela doença, mas sim por outras condições.


Logo no dia seguinte o órgão desmentiu a divulgação do documento e ainda acrescentou que não o fez. O documento se tratava de uma análise pessoal do auditor que havia sido apresentada para a discussão interna.


Afastamento


Além da investigação, Dantas também pede o afastamento do auditor, que parece ser próximo dos filhos do presidente Bolsonaro. O pedido foi acompanhado por uma solicitação de um processo administrativo disciplinar.


Embora o ministro-corregedor diga que ainda não há provas da manipulação dos dados por causas pessoais, o caso já é bastante grave como está e que isso justifica o afastamento de Marques.


Após o pronunciamento do TCU, o presidente Bolsonaro admitiu que errou ao comentar sobre os dados, mas que a sua posição continuava a mesma. Ele insiste que há uma super notificação de casos e mortes por COVID e que já acionou a CGU (Controladoria-Geral da União) para que investigue as suspeitas.

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