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Então é Natal

Atualizado: 19 de jan. de 2021

Neste ano conturbado de 2020 o Natal se destaca e se coloca como um momento de reflexões.


A tradicional festa em que se confraterniza com os seus o nascimento e a vida do maior símbolo da cultura cristã, Jesus Cristo, neste ano é marcada pela ausência e pela distância.


O Natal tem uma simbologia forte de irmandade. Representa o nascimento daquele que abriria as portas do céu, a terra prometida, a todos e todas.


O Natal nos faz lembrar que somos uma humanidade, um todo; um corpo globalmente constituído por fragmentos de culturas, corpos, línguas e sotaques diferentes. A diferença aqui não é ocasional, mas pura intenção. O Cristo e sua simbologia nos ensinam que as diferenças culturais, étnicas, religiosas e políticas devem ser respeitadas e que o outro deve ser amado como nós nos amamos.


+ O fechamento da Ford no Brasil e a urgência de um projeto nacional de desenvolvimento (wecoletivo.com) + Por que desmilitarizar a segurança pública? Urgências e novas estratégias (wecoletivo.com)


Neste Natal, a pandemia da COVID-19, dada pelo espalhamento global do vírus Sars-CoV-2, impôs a 1.744.954 famílias em todo o mundo a passagem por esta data sem algum de seus membros. No Brasil, exatamente 189.982 famílias amargam a falta, a ausência, a dor e a distância em pleno Natal. Além destas, muitas sofrem com os seus acometidos à hospitalização, angustiadas se poderão ver e conviver com eles por mais algum tempo.


Não seria possível, neste primeiro editorial de Natal do We que carrega em seu nome o forte peso e responsabilidade da palavra Coletivo, pautar com efusividade essa data em que nossos irmãos refletem e sofrem a dor da falta.


É necessário, em ao menos um momento deste dia, um minuto de silêncio em homenagem e solidariedade a essas famílias.


É necessário um momento de reflexão sobre o que estamos vivendo.


Neste Natal é preciso praticar a alteridade. É preciso nos colocarmos no lugar desses irmãos e irmãs que perderam pais, mães, avós, avôs, filhos, filhas, irmãos, irmãs, tios, tias, primos, primas, amigos e amigas.


Neste sentido, o WeColetivo se solidariza com essas famílias. Este editorial é uma singela homenagem àqueles que se foram e se coloca como um convite à reflexão para os que aqui permanecem.


Deixamos, como uma mensagem, este texto e a série The Absense of All Collors (A ausência de todas as cores) da artista brasileira Ludmila Steckelberg.


Ludmila Steckelberg, A ausência de todas as cores.

Ludmila Steckelberg, A ausência de todas as cores.

Ludmila Steckelberg, A ausência de todas as cores.

Ludmila Steckelberg, A ausência de todas as cores.

Ludmila Steckelberg, A ausência de todas as cores.


Desejamos um Feliz Natal às leitoras e leitores do We.

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