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FHC sobre Ciro Gomes: Não acho que seja a pessoa que o Brasil precisa neste momento

Em entrevista ao Estadão o tucano falou sobre o cenário eleitoral e os possíveis candidatos a 2022. "Lula é esperto, vai para o centro", confira trechos da entrevista:


Em entrevista ao Estadão, Fernando Henrique Cardoso comentou sobre o cenário político brasileiro neste momento e apresentou suas análises sobre os prováveis candidatos a presidência.


Confira trechos da entrevista a seguir:

FHC se disse contrário ao impeachment de Bolsonaro, em função de ver um Congresso em funcionamento.

"Bolsonaro não perdeu o apoio das classes dominantes. Os interesses dominantes se acomodam sempre", afirmou o tucano. Segundo o ex-presidente, o estilo do atual mandatário reflete "uma classe média que tem um pouco de raiva". "A classe média se sentiu mais representada por ele", acrescentou. Apesar das críticas, Fernando Henrique não prega o impeachment do atual presidente. "Não vejo razão para isso. Ele tem apoios. Você tem impeachment quando o Congresso para de funcionar. Não é o caso

Sobre o ex-presidente Lula, FHC disse que ele irá buscar o centro político:

"Duvido que Lula queira assumir que é a esquerda revolucionária. Aí ele perde. Bolsonaro vai ficar onde está. Lula é esperto, vai para o centro. Vai agradar todo mundo. Lula vai ser construído por Bolsonaro como o perigo do comunismo, mas ele não tem nada a ver com isso. Nunca teve. Não creio que as pessoas vão optar entre esquerda e direita no sentido ideológico."

Prévias do PSDB:

O partido irá decidir entre três nomes para a candidatura nacional. Os postulantes psdebistas são João Dória, Eduardo Leite e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.


Sobre Ciro Gomes ao qual FHC considerou um pouco inconstante, apesar de ser relativamente jovem e falar bem:

"Não acho que seja a pessoa que o Brasil precisa neste momento para abrir um caminho de renovação. Ele sabe falar, mas não sabe para que lado vai. Tenho a sensação que ele pode ir para qualquer lado. Ciro não é de esquerda, de direita nem centro. Ele é ele".

Sobre Sérgio Moro:

"Ele simboliza a classe média radicalizada que quer acabar com a corrupção. Não vejo que ele tenha força política real. Pode ser que tenha no Paraná. Esse governo não é especialmente corrompido."
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