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  • Elisa Costa

G20: Brasil lidera ranking de elevação na inflação entre 2020 e 2021

Atualizado: 24 de jul. de 2021

Economistas calculam que se a Selic continuar a subir é provável que o país volte a ter a maior taxa de juros do mundo.

Foto: Reprodução


De acordo com os indicadores do Trading Economics e Country Economy, que unem dados de órgãos estatísticos dos países, o Brasil lidera o ranking de maior elevação inflacionária dentro do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta). Em maio de 2020 o país registrou 1,9%, já em maio de 2021 registrou 8,1%, contabilizando uma alta de 6,2 ponto percentual.


A lista segue com a Argentina, que registrou elevação de 5,4% na inflação, Turquia com aumento de 5,2%, Estados Unidos com aumento de 4,9% e Arábia Saudita com aumento de 4,6%. Canadá, México, Rússia, Coreia do Sul e outros 9 países do G20 registraram uma alta de 4,0% ou menos na inflação entre o ano passado e este ano.


Indonésia, Japão e China foram os únicos da lista com diferença negativa (-0,3%, -0,5% e -1,1%, respectivamente). A Índia é o único país que não teve avanço e nem recuo na diferença inflacionária.


O avanço da vacinação contra a Covid-19 no mundo é apontado como fator estimulante para a recuperação das economias. O resultado da inflação indica consequências da pandemia, como a redução de oferta e aumento da demanda.


Estímulo monetário


Turquia, Brasil e Estados Unidos lideram, respectivamente, a lista de países que elevaram sua taxa básica de juros. Turquia com alta de 10,75%, Brasil com alta de 1,25% e Estados Unidos com alta de 0,25%. Dez países do G20 mantiveram a mesma taxa do ano de 2020 e quatro países baixaram a taxa.


Previsões para a inflação no Brasil


As projeções para a inflação no ano que vem estão acima do centro da meta de 3,5%. É esperado que a taxa Selic, a taxa básica de juros, chegue a 6,25% ou 6,5% no fim do ano.

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