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  • Elisa Costa

Governo recebe pressão do Congresso para substituição da renda emergencial

O ministro da Economia, Paulo Guedes defende que o valor seja acima dos R$170 e cogita privatização de estatais para programa de "erradicação" da pobreza.


Foto: Alan Santos/PR.


Nesta terça-feira (04), o atual ministro da Economia, Paulo Guedes declarou que o programa de auxílio emergencial do governo deve ser substituído por algum outro já existente, como o Bolsa Família ou o Renda Brasil, porém reestruturados.


Em sua declaração, Guedes elogiou o Bolsa Família, mas criticou a ausência de fontes estáveis do governo PT. O ministro afirmou que o auxílio emergencial, por ser temporário, deveria ter um valor mais alto, situação contrária à do programa Bolsa Família, que necessita de estabilidade para se manter ao longo dos anos. Em audiência na Câmara dos Deputados ele comentou: “Isso terá que ser um esforço conjunto, isso é um Congresso inteiro, uma PEC, é algo que nós temos que pensar juntos”. E acrescentou a possibilidade do uso de recursos da venda de empresas estatais para a criação de um programa que “erradique” a pobreza no Brasil por alguns anos. O auxílio emergencial em vigor deve acabar em julho deste ano e os congressistas discutem a prorrogação até novembro. Há mais ou menos uma semana atrás, depois de ser pressionado, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende aumentar o valor médio do Bolsa Família para R$250, mas seu discurso não convenceu deputados e senadores.


Oposição


O governo e seus aliados temem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agregue um eleitorado forte o suficiente em cima deste tema para contrapor às propostas atuais e garantir seus votos caso se lance candidato. Lula defende o auxílio emergencial até o fim da pandemia no valor de R$600. Segundo o Ministério da Economia, o número de famílias cadastradas no Bolsa Família é de 14,6 milhões.

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