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Histórico: G7 anuncia acordo para tributar gigantes multinacionais

Grupo dos 7, formado por principais potências globais apoia plano de Biden de imposto mínimo de 15% sobre as 100 maiores e mais lucrativas empresas do mundo.


Foto: Felix Zahn/Photothek via Getty Images.


O G7 está reunido desde sexta-feira (04/05) em Londres, na Inglaterra, para discutir a questão. Essa é a primeira reunião presencial do grupo desde o início da pandemia de Covid-19, decretada em março de 2020.


Em comunicado, o G7 informou detalhes do acordo:

"Comprometemo-nos a alcançar uma solução equitativa na atribuição de direitos tributários, com os países do mercado concedendo direitos tributários sobre pelo menos 20% do lucro, excedendo uma margem de 10% para as maiores e mais lucrativas empresas multinacionais".


O acordo inclui a remoção de impostos sobre serviços digitais.


"Providenciaremos a coordenação adequada entre a aplicação das novas regras tributárias internacionais e a remoção de todos os Impostos sobre serviços digitais, e outras medidas similares relevantes, em todas as empresas."


A proposta segundo especialistas teria a finalidade de evitar que grandes multinacionais encaminhem seus lucros para países com menos impostos, os chamados paraísos fiscais.


"Com o imposto corporativo mínimo global funcionalmente definido em zero hoje, houve uma corrida para o fundo dos impostos corporativos, minando a capacidade dos Estados Unidos e de outros países de aumentar a receita necessária para fazer investimentos essenciais", disse o Tesouro dos Estados Unidos em uma declaração em 20 de maio.


Os países ricos lutam há anos para chegar a um acordo sobre uma forma de arrecadar mais receita de grandes multinacionais como Google, Amazon e Facebook, que costumam lucrar em jurisdições onde pagam pouco ou nenhum imposto.

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