- Victor Bernadelli
Um “coroné” na terra do samba e da milícia
Ciro Gomes é normalmente chamado de "coroné". Este termo denota um preconceito regional latente ou evidente. Seu uso neste texto é carregado de ironia.
Por Victor Bernadelli
Ator, Graduado em Marketing e Publicidade, Graduando em Antropologia e Aspirante a Jornalista
“Qualquer um de nós vai derrotar o Bolsonaro no segundo turno, mas não vamos abaixar as nossas “armas”, porque ele é muito perigoso. Queremos ele enterrado politicamente.”
Com essa frase, o futuro candidato a presidência em 2022, marca de forma precisa a sua reunião com o professor universitário Ivanir Santos. Ciro prevê uma queda maior ainda de Bolsonaro até as eleições do ano que vem, mas alerta a todos que é essencial ficarem com olhos abertos aos diversos ataques do presidente Bolsonaro ao processo eleitoral - já que ele vem, em diversas ocasiões, vem proferindo discursos de ódio contra sistema eleitoral. O ex-deputado vem se colocando em suas redes e entrevistas para rádios e TVs, como a terceira via que o Brasil no momento esta precisando.
Recentemente por vídeos, Ciro vem criticando as posturas dos candidatos, Lula e Bolsonaro, onde afirma que ambos estão cerceados pelo discurso da polarização, e que ele opta como candidato e como mentor de um projeto, ir além da polarização que tanto afeta o cenário político atualmente. Parece que diálogo está sendo o motor para o pedetista (que paradoxalmente é chamado de "coroné"), já que desde o início dessa semana, ele vem se reunindo com figuras importantes de movimento, assim como foi na segunda, dia 12, com o professor Ivanir para discussões da pauta da militância negra, dia 13, com o ex-governador do estado e atual prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a fim de discutir e ampliar possibilidades.

Ciro segue essa semana com agenda cheia de encontros e entrevistas, com intuito de levar o seu projeto para todas as esferas políticas e sociais.