- Guilherme Malinowski
Um presidente genocid* (Censurado)
Por Guilherme Malinowski
Acadêmico da Universidade Federal da Fronteira Sul, integrante do Movimento Estudantil da cidade de Cascavel/PR e defensor da Agricultura Familiar.
Um homem capaz de abandonar seu povo não merece o respeito de uma pátria. Enquanto brasileiros morriam com a falta de oxigênio ou sem um leito de UTI, o tal do Jair torrou dinheiro público em suas férias de fim de ano. Por isso e por tantas, poderia destilar aqui diversas palavras para caracterizar a figura do presidente. Despreparado, inconsequente, desequilibrado ou até mesmo genocida. Porém, farei um esforço para manter a classe de um bom argumentador, embora minha real vontade seja de descer o verbo no canalha que se diz preparado para governar o país de tantos brasileiros cansados da política mal feita.
Como brasileiro sei do esforço do nosso povo para segurar essa pátria em pé, sei do compromisso da nossa gente com o trabalho e com a justiça social. Um povo que é diferente da bolha que a internet nos apresenta, um povo cansado da humilhação que o Estado mal gerido proporcionou. Resultado? Um louco na presidência. Embora eleito, um senhor totalmente desqualificado para ser o líder deste magnífico país chamado Brasil.
O que exatamente eu esperava do presidente de milhões de brasileiros? Esperava uma liderança capaz de ouvir aqueles que possuem as respostas para a solução dos nossos problemas ou pelo menos a diminuição deles. Afinal, um presidente deve ouvir aqueles que se esforçam em centros de pesquisas, universidades ou qualquer outra instituição que busque auxiliar a sociedade através da ciência. Esperava do presidente um comportamento maduro, com comentários bem desenvolvidos para se comunicar com o povo e com exemplos claros do momento que estamos vivendo. Esperava exemplo de alguém que não poderia nem imaginar descumprir medidas de proteção individual. Faltou bons modos!
Apesar de esperarmos muitas coisas, sabíamos que alguém com uma certa fragilidade cognitiva não poderia nos oferecer bons exemplos e boa administração. Uma coisa é certa, o tiozão do “zap” não pode virar presidente do Brasil do nada. Bolsonaro representa o ódio, o terraplanismo, a falta de habilidade política, sem contar na falta de capacidade em falar de honestidade. Com esse devaneio, fomos empurrados para o abismo da ignorância política que leva o Brasil ao caos. Por isso, é importante lutar, debater política com o povo e exigir a derrubada desse desgoverno. É nosso dever como militância que conhece esse país e acredita no futuro dessa nação. O dever de lutar por nosso país é de todos aqueles e aquelas que sabem da capacidade desse povo que luta entre secas e tempestades por uma nova realidade.
Não existe outra saída que não seja o impedimento ou a renúncia desse governo traidor da sociedade brasileira. Nesse momento, o que espero é a capacidade desse presidente reconhecer que não está preparado para governar um país da seriedade do Brasil e se retire da cadeira da presidência. Caso não tenha culhão para fazer isso, que o tiremos de lá por meio das nossas instituições que devem reconhecer os crimes de responsabilidade realizados por esse maluco e sua tropa dos horrores.
A boa política não é feita com meia dúzia de palavras ensaiadas em forma de jargão. A boa política se faz com debate de ideias, maturidade, compromisso e projeto. Ela é feita com seriedade, capacidade de diálogo, exemplo e ainda é o único meio para salvarmos nosso povo do colapso social causado por tanta desigualdade e tanta injustiça. A política bem feita não casa com um governo igual ao de Bolsonaro. Derrubá-lo é o único caminho possível!